segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Gerador compacto de alta eficiência gera energia a partir das marés

Você sabe a diferença entre um motor elétrico e um gerador de eletricidade? Pois gire um motor ao contrário e você descobrirá que é apenas o sentido da rotação. Foi esse pequeno detalhe que permitiu que dois engenheiros ingleses criassem um novo gerador que poderá baratear a produção de eletricidade a partir de correntes de água, sejam ondas do mar, o movimento das marés ou até mesmo o fluxo constante das águas de um rio.

Steve Turnock e Suleiman Abu-Sharkh, da Universidade de Southampton, Inglaterra, trabalhavam com motores elétricos para veículos subaquáticos. Foi quando eles perceberam que poderiam tirar vantagem da eficiência de seus motores para a aplicação inversa. Ao invés de usar eletricidade para empurrar seus veículos, eles poderiam aproveitar fluxos naturais de água para gerar eletricidade.

É claro que já existe um sem-número de geradores desse tipo. Mas o que impressiona na nova turbina é a sua simplicidade. "Este é um projeto compacto, que eliminou a maioria das partes móveis encontradas nas turbinas marinhas convencionais. É uma novidade na geração de energia a partir das marés," disse Turnock.

A maioria dos geradores movidos a água são essencialmente turbinas invertidas preparadas para funcionar submersas, com toda a sua complexidade técnica e os elevados custos de manutenção associados.

Já o novo gerador tem pás projetadas para girarem com a mesma eficiência qualquer que seja o sentido de deslocamento da maré. E seu invólucro foi projetado em computador visando permitir uma passagem da água com o mínimo atrito possível.

A simplicidade também permite que o equipamento seja inteiramente montado na fábrica, necessitando apenas ser mergulhado na água para começar a gerar eletricidade. Isso contrasta frontalmente com os elevados custos de instalação das turbinas tradicionais.

O protótipo apresentado pelos cientistas tem apenas 25 centímetros de diâmetro. A construção de um modelo maior, segundo eles, permitirá aumentar ainda mais a eficiência das pás do rotor. Eles esperam ter um gerador disponível comercialmente em cinco anos.

fonte:http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010115060620

Bernard Magnago
13/08/2007

Transmissão de eletricidade sem fio é possível

Uma técnica simples que tornará realidade o uso de equipamentos eletrônicos sem bateria. Um brasileiro de 25 anos está por trás do projeto nos EUA.

A idéia de transmitir eletricidade sem fio para alimentar equipamentos eletrônicos, como celulares e notebooks, surgiu com o pesquisador Soljacic, orientador do brasileiro André Kurs. Ele não aguentava mais ter que levantar de madrugada pra recarregar a bateria do celular que bipava com pouca carga.Citando:

Foi provavelmente a sexta vez naquele mês que acordei com meu celular bipando para me avisar que tinha esquecido de recarregá-lo" disse. "Me ocorreu que seria muito bom se a coisa se encarregasse da própria recarga.A técnica se baseia na ressonância magnética usando bobinas de cobre. São utilizados materiais simples e o resultado não prejudica a saúde das pessoas.

Quando as bobinas oscilam na mesma freqüência, uma bobina estimula a outra que devolve o estimulo e assim é transmitida a eletricidade sem fio.Por enquanto a distância alcançado foi de apenas 2 metros, mas o estudo está no início e com certeza avançara muito ainda.

Fonte: Jornal da Ciência, 09/06/2007

Bernard Magnago

13/08/2007

Europa quer reciclar mais sucata eletro-eletrônica

O Parlamento Europeu resolveu apertar o cerco contra a sucata eletro-eletrônica. A lei ainda está em fase de consulta pública, mas já recebeu modificações, passando de 4 para 6 quilos a quantidade de sucata a ser recolhida por pessoa, por ano. Essa será a quantidade obrigatória a ser reciclada em todos os países da União Européia. Esta marca deverá ser atingida a partir de 2.006, e cada país deverá provar que está atingindo o objetivo. Um comitê será responsável pela fiscalização em todos os países. Foi rejeitada a proposta de imposição de multas para os consumidores que não classifiquem seu lixo, separando a sucata eletro-eletrônica.

Cada empresa deverá dar garantias para o reaproveitamento da sucata dos produtos que estão sendo fabricados, de forma de que a indústria não seja obrigada a arcar com custos de reprocessamento de produtos cujos fabricantes já tenham saído do mercado.

Outra importante novidade é a proibição de que os fabricantes coloquem chips inteligentes em certos tipos de produtos. O principal alvo desta medida são os fabricantes de impressoras, dispostos a impedir a reciclagem de cartuchos de tintas e o uso de insumos de terceiros.

fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110020513

Bernard Magnago
13/08/2007